segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Capítulo 28 - Apaixonada em Paris


O dia em Paris estava iluminado pelo brilho do sol morno típico de Fevereiro. Nós seguíamos no carro conduzido pelo Paulo que, num gesto simpático, nos tinha ido buscar ao aeroporto. A Raquel, sentada no banco traseiro, falava ao telefone com o Ruben, pedindo-lhe pela milésima vez que não estragasse a surpresa. Eu seguia na frente, junto ao Paulo que, sorridente, me ia dizendo que, embora tivesse tentado, não tinha conseguido quartos no mesmo hotel da equipa, que também já tinha os bilhetes para o jogo e que já sabia onde nos ia levar durante as três horas que ainda faltavam para o início da partida.

Algum tempo depois estávamos em frente ao hotel onde ficaríamos alojadas. Um pequeno edifício de tons claros, com uma entrada discreta que quase não deixava perceber a atribuição de quatro estrelas, situado no centro de Paris, perto do Grande Palácio e também do Rio Sena. O Paulo, num acto de cavalheirismo, tirou as malas das bagageiras e levou-as até à recepção. Nós seguimo-lo atentamente. Num francês perfeito, o nosso amigo fez o check-in e depois de nos traduzir as indicações para os quartos, encostou-se no balcão à nossa espera. Eu e a Raquel entramos no elevador e subimos ao terceiro piso. Entrámos cada uma no respectivo quarto e combinámos encontrar-nos quinze minutos depois, junto à porta do elevador.

A escolha que o Paulo tinha feito para mim revelava o seu cuidado com os pormenores, a começar pelo número da porta: o 23. No interior, a primeira imagem que os meus olhos alcançaram foi a de uma secretária, de madeira clara como os restantes móveis, decorada com um enorme candeeiro branco e uma jarra transparente com duas rosas também elas brancas. Percorri o pequeno corredor e encontrei um quarto pintado em tons pérola, iluminado pelos raios de sol que trespassavam os cortinados, pendurados no varão da enorme janela, e reflectiam na cama, de grande dimensões. Fiquei durante alguns minutos só a contemplar a decoração. As cores daquele quarto estavam em sintonia com o meu estado de espírito. Depois de um profundo suspiro de tranquilidade, pousei a mala a um canto, tirei de lá o meu casaco de pêlo preto, já a pensar no frio da noite, e enviei uma mensagem à Si. Dei uns passos até à janela e deixei-me encantar com a vista sobre aquela fantástica cidade. Podia ver os sumptuosos edifícios repletos de pormenores arquitectónicos, os barcos de passeio no Rio Sena e, do lado esquerdo ao fundo, a imponente Torre Eiffel. “O cenário ideal para vislumbrarmos amanhã de manhã, caracolinhos”. Sorri com o meu próprio pensamento, abri a janela e respirei o ar parisiense, antes de sair para, juntamente com a Raquel, ir ter com o Paulo, que nos esperava pacientemente.

- Estão prontas, minhas senhoras? – Perguntava-nos sorridente.
- Com certeza – Respondi-lhe. – Então e para onde vamos?
- Passear – Respondeu-me o Paulo, saindo do hotel – Têm tudo o que precisam até logo à noite?
- Sim – respondemos em uníssono.
- Ok, então depois seguimos directos para o estádio.
- Mas ainda não disseste onde vamos agora? – Perguntei-lhe já impaciente.
- É surpresa.
- Olha, eu cá agradecia que me levasses a comer qualquer coisa. Estou a morrer de fome. – Dizia a Raquel num tom reivindicativo.
- Oui, oui, mademoiselle.

Entrámos no carro sorridentes e seguimos naquela viagem, ainda em direcção ao desconhecido. Eu e a Raquel olhávamos encantadas pelos vidros do carro. Embora não fosse a primeira vez de ambas em Paris, a magnificência daquela cidade não nos era indiferente. Depressa chegámos ao destino: a Torre Eiffel.

- Bem, meninas, tal como prometido, os bilhetes para subirem à Torre. – Dizia-nos o Paulo ainda no interior do carro, esticando-nos a mão onde segurava dois bilhetes.

Não evitámos soltar uma gargalhada conjunta.

- Tu compraste mesmo os bilhetes, Paulinho? Pensei que estivesses a gozar.
- Também eu pensei que estavas a gozar e olha… – fez uma pausa para nos sorrir e apontar para a Torre – … aqui estão vocês prontinhas para subir ao ex-libris de Paris.
- E porque é que eu só vejo dois bilhetes? – Perguntava a Raquel que entretanto se tinha pendurado entre os dois bancos dianteiros.
- Eu não vou. Tenho vertigens. – Informava o Paulo, envergonhado.
- Oh, anda lá. Fechas os olhos e nós guiamos-te até lá cima. – Disse-lhe a sorrir.
- Não, a sério, não consigo. Já tentei e não consegui. Vão vocês.
- E tu ficas aqui sozinho a fazer o quê?
- A tratar de uns assuntos. E aproveito e vou comprar qualquer coisa para comermos.
- Mas assim não tem piada Paulo.
- Tem sim dona Amorim – respondia-lhe ele em tom de brincadeira – Agora vão lá que daqui parece que está lá muita gente e o tempo passa a correr.
- Ok, Paulinho.

Saímos do carro e caminhámos juntas em direcção àquele amontoado de ferro do século XIX (19) com 324 metros de altura. A cada passo que dávamos, a estrutura parecia aumentar em tamanho e em sumptuosidade. Após uma longa desesperante espera de meia hora na fila, iniciámos a subida. Optámos por fazer o primeiro nível de elevador, o segundo de escadas e daí até ao topo de novo de elevador. Parámos em cada um dos níveis para apreciar a paisagem, mas foi no cimo da torre que permanecemos mais tempo. Estávamos entorpecidas com tamanha beleza. “Sinto que podemos ver daqui o mundo inteiro”, desabafei de olhar perdido no horizonte que parecia infindável. O céu azulado e a terra pintada pelos tons brancos dos edifícios tocavam-se numa simbiose quase perfeita. O vento frio fazia esvoaçar algumas madeixas do meu cabelo, que eu ia desviando da frente dos olhos para não perder de vista aquela cenário deslumbrante. Para guardar todos os pormenores que pudessem escapar às nossas retinas, eu e a Raquel fotografávamos incessantemente. De cada vez que as máquinas disparavam eu lembrava-me da minha amiga Sílvia. Senti uma tristeza apoderar-se de mim.

- Gostava tanto que a Si aqui estivesse. Parece que falta um bocadinho de mim – Balbuciava, revendo as fotos já tiradas.
- Imagino que sim. A vossa amizade é tão linda! – A Raquel fitava-me com o seu olhar sincero – É tão estranho não vos ter às duas no mesmo sítio.
- Sim, é – voltei a preparar a máquina para disparar – Mas agora somos três – Puxei a Raquel para junto de mim e abracei-a – E se te convidei para vires comigo é porque gosto muito de ti, menina Amorim. Só que gostava que estivéssemos aqui as três.
- Oh… eu também gosto muito de ti. Aliás, de vocês. E também sinto a falta da Si. – A Raquel deu-me um beijo na bochecha.
- Somos mesmo seis magníficos, não somos?
- Se somos, Kika, se somos. Ligados pela amizade e pelo amor. – Ela falava num tom trocista e fazia-me uma careta.
- Não te estiques, Raquelinha. Calma, eu preciso de muita calma.
- Eu sei amiga. Estava só a brincar. Leva o tempo que precisares, só não deixes fugir o David. Ele é uma pessoa extraordinária.
- Eu sei, querida. Vamos?

Num instante demos a volta ao varandim, onde encontrámos várias garrafas de champagne vazias espalhadas pelo chão. “Consequência dos inúmeros pedidos de casamento que por aqui se fazem”, dizia-nos uma senhora brasileira, ao ouvir-nos questionar a presença de tais objectos. No mesmo momento e quase que comprovando as palavras daquela desconhecida, um jovem inglês ajoelhava-se à nossa frente, de anel na mão, e fazia a pergunta que a maioria das mulheres quer ouvir: “Do you marry me?”. A resposta positiva da namorada fez-se ouvir por entre lágrimas e soluços. De forma quase irreflectida, eu e a Raquel fotografámos o momento. Um acto que, ao contrário do que imaginámos assim que nos demos conta de que poderíamos ter invadido a vida íntima alheia, foi bem aceite pelo casal que nos deu o seu e-mail para que lhes enviássemos as fotos. Antes de descermos, voltou a olhar a cidade, respirei o ar romântico que inundava a atmosfera e sem grande esforço pensei no David. Fui invadida por uma ansiedade que me fez tremer. O nervosismo voltou a apoderar-se de mim e nem a Raquel lhe ficou indiferente.

- Calma, amiga, já falta pouquinho para estares com o David.

Fizemos o percurso de descida com os olhos humedecidos pela emoção contagiante do acto de amor que tínhamos presenciado.
O Paulo aguardava-nos, no interior do carro, com três baguettes de atum e três sumos. Comemos, sentados num banco próximo do carro, e seguimos para o estádio.

Voltava a sentir-me deslumbrada, desta vez com o majestoso estádio Parque dos Príncipes, a “casa” do Paris Saint-Germain. Uma enorme estrutura oval iluminada pelos reflectores brancos. O Paulo seguiu pela entrada VIP, mostrando a sua identificação e os nossos bilhetes ao segurança. Depois de estacionarmos o carro e acedermos ao interior do estádio pelo elevador, percorremos um longo corredor e parámos em frente a uma porta onde se podia ler a palavra “cabines”. Percebi, então, para onde eram os bilhetes que o Paulo nos tinha arranjado.

- Olha lá, isto são camarotes? – Perguntei-lhe com algum desdém.
- Claro. – Respondeu-me com firmeza – Achavas que te ia mandar para as bancadas?
- Óbvio. Até parece que não me conheces Paulo. Sabes como eu odeio estas paneleirices.
- Chiça, uma pessoa a tentar pôr-te confortável e tu reclamas, Ana.
- Vamos estar sozinhas, ao menos?
- Não. Esse é o local destinado aos familiares dos jogadores…
- … Nan, nan, nan, nan, nan – interrompi-o, abanando o dedo indicador – Eu não vou para aí. Nem pensar, Paulinho. Muito obrigada, mas não.
- Porquê? – Perguntava a Raquel admirada. – Eu já conheço algumas pessoas Kika e garanto-te que o ambiente costuma ser bom.
- Pois, mas eu não quero cá essas misturas. Eu não sou familiar de ninguém que jogue no Benfica. Eu prefiro ir para as bancadas, se não te importares.
- Por mim tudo bem, mas será que nos deixam?

Olhámos para o Paulo, pedindo com o olhar que ele encontrasse uma solução para aquele pequeno problema. Ainda que aborrecido, ele fez-nos sinal para o seguirmos e pediu ao segurança que nos deixasse passar.

- Ok, meninas esquisitas e mal agradecidas – usava um tom irritado, enquanto falava connosco – podem sentar-se numa dessas cadeirinhas geladas ao relento, mas se aparecer o dono do lugar, têm de sair.
- Sem problema, Paulinho – disse-lhe a sorrir – tu sabes que até sentada nas escadas ou no chão eu vejo a bola.
- Então vão lá. No final do jogo esperem aqui por mim.
- Certíssimo Doutor Paulo Leitão.

Sorri e dei um beijo repenicado ao Paulo, puxei a Raquel por um braço e entrei nas bancadas. Fui acometida por uma panóplia de emoções. O deslumbramento provocado pela beleza do estádio e pelos cânticos ensurdecedores das claques já instaladas misturava-se com a ansiedade e o nervosismo de estar a ver o David. As equipas faziam o aquecimento no relvado e num ápice os meus olhos encontraram os caracóis esvoaçantes do camisola 23 do Benfica. Um sorriso rasgado invadia-me o rosto e o coração batia demasiadamente acelerado. Fui acordada daquele extâse, pelo flash da máquina da Raquel, que olhava para mim com o seu jeito encantador e sorriso magnífico nos lábios. A minha amiga pousou a máquina e tirou de dentro da sua carteira, um cachecol e uma camisola do Benfica, obviamente com o número cinco e o nome do namorado. Fitou com um olhar semi-cerrado e não resistiu a provocar-me.

- Olha a camisola é muito pessoal, mas se quiseres posso emprestar-te o cachecol.
- Ah, ah, ah menina Amorim, estamos com umas piadinhas. Nunca na minha vida vou pôr isso ao pescoço, ouviste? Nunca – Dizia-lhe com um ar convincente.
- Não me digas que vieste apoiar o PSG?
- Não, claro que não. Vim apoiar o David e, ok, vou apoiar o teu Benfica, hoje e só hoje, mas nada de cachecóis.
- Ok, não se fala mais no assunto. Olha, vão entrar as equipas.

Sentei-me ao lado da Raquel e fomos absorvidas pelo som estonteante dos aplausos e assobios. O Estádio estava quase lotado, na sua maioria por adeptos do Paris Saint-germain, mas também por muitos apoiantes benfiquistas. Nós estávamos na bancada central e, por isso, em nosso redor praticamente só havia franceses. O que nunca nos inibiu de aplaudirmos as jogadas do Benfica e de vaiarmos as entradas faltosas da equipa da casa. Apesar do meu amor ao Sporting ser intocável, naqueles noventa minutos deixei-me contagiar pela Raquel e senti os nervos a apoderarem-se de mim. Insultei o árbitro e os jogadores do PSG, roí as unhas, puxava pelos jogadores do Benfica cada vez que eles esmoreciam e batia palmas entusiasticamente de cada vez que eles criavam situações de golo. O maldito golo que, aos oitenta e cinco minutos, teimava em não aparecer. A Raquel estava cada vez mais desesperada e eu podia confirmar isso só de olhar para ela. O golo chegou finalmente, dois minutos depois, dos pés de Pablo Aimar que num remate magistral de fora da área levou a Raquel e os cerca de cinco mil benfiquistas presentes no estádio ao delírio. A minha amiga abraçava-me com força e eu, deliciada com a felicidade do David, retribuía-lhe com um sorriso rasgado. Até ao apito final foram minutos de sofrimento para a Raquel, que já não conseguia estar sentada, e para os adeptos do PSG, que protestavam contra a euforia dela. Aquela discussão que depressa passou à troca de palavrões, em português e francês, só terminou com a festa do SLB, que marcava o fim do jogo. A Raquel voltou a envolver-me num abraço forte e a junção dos nossos corpos permitiu-lhe perceber o estado incontrolável de nervos em que eu me encontrava.

- Estás a tremer, Kika.
- Estou tão nervosa Raquel.

Conversávamos sem desviarmos o olhar do relvado. Os jogadores estavam a agradecer ao público. Por trás de nós, o silêncio já imperava. Com uma rapidez incrível, a bancada tinha ficado vazia.

- Acredito amiga – Dizia-me a Raquel enquanto me segurava na mão – Mas agora é melhor sairmos antes que eles nos vejam.
- O Ruben já te viu – respondi-lhe a sorrir, fazendo sinal com a cabeça para que ela voltasse a olhar para o relvado, onde o Ruben quase nos estragava a surpresa.

Ela virou-se num ápice e eu consegui descobrir o amor que os une só por aquela troca de olhares intensa. O Ruben caminhava para o túnel de acesso aos balneários. O David continuava no centro do relvado, agachado, a olhar em seu redor. Tentei decifrar, sem sucesso, aquele seu comportamento enigmático. Ficámos alguns minutos ainda a presenciá-lo, em silêncio. Todos os outros jogadores já tinham abandonado o campo, os poucos adeptos que restavam iam saindo apressadamente por entre cânticos de alegria e, na entrada do túnel, a equipa de arbitragem esperava o David.

- Vamos Kika? O Paulo deve estar à nossa espera.
- Vamos – respondi-lhe sem a mínima convicção.

Por momentos senti uma vontade louca de correr até ao centro do relvado e beijar o David. Sabia que o Paulo tinha providenciado tudo para que nos encontrássemos ainda no interior do estádio, mas aquela espera estava a tornar-se sufocante. Subíamos os degraus lentamente. A cada passo em frente que dava movida pelo meu cérebro, o meu coração pedia-me que recuasse. Estava já nos últimos degraus antes de atingir a porta de saída das bancadas, quando um instinto se apoderou de mim. Não resisti a olhar para trás. O David caminhava lentamente, com os olhos fixos na equipa de arbitragem. As luzes do estádio realçavam-lhe os traços do rosto e aumentavam o brilho do seu sorriso. Apesar de se mover cabisbaixo, podia encontrar nos seus olhos a felicidade provocada pela conquista.
Comecei a descer as escadas lentamente, sem pensar minimamente nas consequências. Naquele momento, a voz do meu coração abafada as ordens da razão, e o desejo de estar com o David olhos nos olhos era incontrolável. Vendo-o aproximar-se cada vez mais do túnel, acelerei a passada.

- David – gritei com a voz carregada de entusiasmo.

Num gesto veloz, os olhos dele encontraram os meus. Sentia o coração a bater descompassadamente e o corpo a tremer de forma descontrolada. Os olhos começaram a humedecer-se. O David olhava para mim atónito e caminhava na minha direcção. Quanto mais ele se aproximava, maior era a vontade que eu tinha de o beijar. Caminhei lentamente até ao varão que separava a bancada do relvado.

- Meu Deus – A sua voz tinha um som trémulo – O que é que você tá fazendo aqui? – Perguntava-me de olhos esbugalhados.
- Vim pedir-te a camisola – Sorri, envergonhada.

Aquele desejo ardente que já tínhamos sentido antes voltava agora a tomar conta de nós. Tudo à nossa volta tinha desaparecido. Naquele momento éramos só nós e a nossa paixão.

- Você é louca garota! – O David trincava o lábio, abanava a cabeça suavemente e olhava em seu redor, de sorriso rasgado.

Segurei-lhe a cabeça com a mão direita, olhei-o profundamente e sorri-lhe.

- Sou louca por ti – Estremeci ao proferir aquelas palavras que me tinham saído do fundo do coração – Agora, despe lá a camisola e despacha-te que eu estou à tua espera lá dentro.

Com um movimento rápido, o David despiu a camisola, entregou-ma e piscou-me o olho, com um sorriso malandro.

- Tou louco p’ra te beijar.
- Também eu. Por isso não me faças esperar muito.

Ele saiu a correr em direcção ao túnel. Eu respirei fundo, encostei a camisola do David contra o peito e subi as escadas a correr, voltando para junto da Raquel. Senti de novo o bailado de borboletas dentro de mim e tive a certeza de que queria levar aquela paixão até aos limites.

10 comentários:

  1. Lindo... maravilhoso...

    Isto está cada vez melhor...

    Continua...

    Bjs

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  2. Magnifico...

    Quero mais, se poderes posta mais hoje, tou muito curiosa...

    Continua... Tou ADORANDO a tua fic...

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  3. Que delícia... Fantastica!
    Para quando o próximo? EEstou super ansiosa! =)

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  4. Lindo, lindo, lindo xD
    Como sempre...Escreves mesmo, mesmo bem :b

    Quando há o proximo?

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  5. Lindo, simplesmente lindo!
    Eu agora quero o proximo :B

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  6. Está LINDO,MAGNIFICO,ESTUPENDO,MARAVILHOSO o capitulo Ana.adorei e estou ansiosa pelo proximo.BJS.

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  7. adoro, adoro, adoro... por favor posta outro rapido tou tao curiosa... por favor, posta rapido... que venha rapidamente essa inspiração...

    bjs :P

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  8. Muito bom, mesmo fantástico, apaixonante.
    Ana a tua fic é mesmo do "top" :)
    Já estou a fervilhar com a noite de Paris...
    Beijo

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  9. Olá



    Em primeiro lugar deixem-me agradecer-vos, do fundo do coração, as vossas visitas e os vossos comentários sempre tão simpáticos e generosos. É de facto compensador saber que há quem use parte do seu precioso tempo a ler o que escrevo. E os comentários dão-me, de facto, alento para continuar. O que não está fácil.

    E aqui começa o meu pedido de desculpas. Está a tornar-se cada vez mais difícil escrever com frequência. E não é por falta de vontade... são as consequências da vida que nem sempre é fácil.

    Prometo tentar ser breve... mas não mais do que isso!

    Beijinhos e mais uma vez um ENORME obrigada,
    Ana Moreira

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