sexta-feira, 15 de julho de 2011

Capítulo 36 - A desilusão

O chão tinha acabado de me fugir debaixo do corpo. Sentia-me em queda livre, sem qualquer amparo. Queria virar-me e enfrentar a Sílvia, queria pedir-lhe desculpa por lhe ter escondido algo tão grave, queria fechar de uma vez por todas aquele maldito passado num baú a sete chaves, mas o meu corpo não respondia à minha vontade.  Sentia o coração a bater com tanta força contra o peito que, por momentos, pensei que qualquer batida poderia ser a última. Não chorava, nem sequer chorava. Estava simplesmente estagnada e, mais do que isso, envergonhada!

- Eu pensava que era a tua melhor amiga! – As palavras da Sílvia, proferidas num tom mais baixo mas com a mesma raiva, despertaram-me do transe em que permanecia.
- Desculpa! – Falei em surdina, encarando finalmente a minha amiga. – Desculpa? É só isso que tens a dizer? Como é que pudeste esconder-me uma coisa destas, Kika? Como é que, em sete meses, não encontraste um momento sequer para me contares a verdade?
- Tens razão, eu devia ter-te contado, mas eu tive medo…
- Medo do quê?
- Do que tu pudesses pensar… – saí finalmente do meio das pernas do David e sentei-me na beira do sofá – tive medo que ficasses desiludida com a minha irresponsabilidade, que me condenasses por ter sido tão egoísta. Não queria desapontar-te. – O David sentiu-se a mais naquela conversa e, aproveitando o retorno da electricidade, levantou-se sorrateiramente e começou a sair da sala.
- Não precisas de sair David. – A Sílvia foi peremptória na sua afirmação, fazendo com que o David parasse mesmo a seu lado. – Eu já estou de saída. Vim só pegar algumas coisas que me esqueci. E pelos vistos valia mais nem sequer ter voltado a casa. – A Sílvia saiu da sala sem sequer olhar para mim. Eu levantei-me de imediato e segui-a até ao seu quarto. O David continuou o seu caminho até à cozinha. Ele sabia que aquela era uma conversa onde só havia lugar para nós duas.
- Si, nós precisamos de conversar. Deixa-me pelo menos tentar pedir desculpa. – Encostei-me à porta vendo a Sílvia andar de um lado para o outro. Ela ia arrumando umas roupas numa pequena mala. Suspeitei que aquela zanga estava a levar a minha amiga a preparar mais roupa do que inicialmente previsto. E isso assustou-me. – Vá lá Si, vamos conversar. – A Sílvia fechou a mala, parou firmemente e olhou-me no fundo dos meus olhos.
- Tiveste sete meses para conversar comigo. Sete. Agora, simplesmente, não me apetece ouvir-te. Estou magoada de mais para isso, porque tudo o que me possas dizer não me vai fazer encontrar um verdadeiro motivo para não teres confiado em mim. Se o teu problema era não me desiludir, então estes sete meses não serviram de nada, porque neste momento… tu és uma desilusão. – Aquelas palavras atingiram-me profundamente. E eu voltei a ficar sem palavras. Porque no mais fundo de mim, eu compreendia a Sílvia e a sua reacção.

Mal acabou de falar, a minha amiga pegou na pequena mala e saiu de casa, batendo a porta com força. Eu fiquei ali, no seu quarto, mais uma vez, com o arrependimento a consumir-me a alma. Sentei-me na sua cama onde contemplei, durante largos segundos, algumas fotos nossos espalhadas pelas paredes. Estava tão perdida em pensamentos que nem dei pela presença do David.

- Amanhã vocês conversam melhor e se entendem. – Apesar da esforçada convicção nas palavras de David, fiquei com a sensação de que nem ele acreditava nelas.
- Tenho receio de que isso não aconteça David.
- Claro que vai acontecer, meu amor, vocês são amigas faz um tempão, a vossa amizade é fera, vocês vão dar um jeito de se entender. Confia em mim. – O sorriso do David tranquilizou-me ligeiramente o coração, mas ainda assim não me deu a total confiança que eu necessitava.
- Porque é que eu só faço merda atrás de merda na minha vida?
- Shiu, não fala bobagem. Vem, vamo’ dormir.

Depois de me beijar suavemente os lábios, o David pegou na minha mão e levou-me até à sala. Apaguei todas as velas ainda acesas e aninhei o meu corpo junto do dele por baixo do cobertor. Ligámos a televisão, mas não retomámos a sessão de cinema. Estávamos, ambos, demasiado exaustos. Não demorou muito até que adormecêssemos.


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Acordei bem cedo com um carinhoso beijo do David, que me provocou um leve sorriso. Apesar da montanha-russa de emoções que tinha tido nos últimos dias, sentia-me serena e isso, indubitavelmente, devia-o à presença do David na minha vida. Por isso, queria recompensá-lo de todas as formas que pudesse… sobretudo com manifestações de amor. Antes que ele se levantasse, coloquei os meus braços à volta do seu pescoço e beijei-o apaixonadamente, apanhando-o completamente de surpresa.

- Ué, parece que alguém acordou com fome de beijo?! – Não consegui evitar soltar um sorriso rasgado.
- É o que faz dormir assim tão bem acompanhada. Já agora… – fitei-o – por que raio dormiste tu na minha casa?
O David esbugalhou os olhos, corou e muito timidamente tentou encontrar uma explicação. – Eu pensei que você queria que eu ficasse aqui, mas… se calhar, tem razão, estamos levando as coisas depressa demais, né?
- Ei, calma, estava a brincar. – Respondi-lhe com uma festa na cara e um sorriso – estava só a brincar, querido. Mas não deixa de ser estranho!
- A gente dormir junto?
- Tudo, David, tudo. Ainda há dias estava a jurar a mim mesma que não ia envolver-me contigo, que não podia apaixonar-me por ti e olha, sem dar por isso, o teu cheiro embrenhou-se em mim e acho que já não sai mais.
- Hum… e o meu cheiro é bom ou mau? – Perguntou-me, divertido.
- Hum, deixa cá pensar – rodopiei o dedo em volta do nariz durante uns segundos – pelo sim, pelo não… é melhor ires tomar banho.

O David fingiu uma cara de irritação, agarrou-me pela cintura e rodou os nossos corpos de forma a colocar-se sobre mim, roçando o seu corpo no meu, propositadamente.

- Cê tá falando que eu cheiro mal, garota? É isso que cê tá falando? – quanto mais ele tentava fazer uma cara séria, mais eu me ria à gargalhada.
- Não, cheirosinho, ‘tava na brincadeira, juro! Agora, dá-me um beijinho, vá lá!
- Zoa com a minha cara e agora quer beijo, é? Não tem beijo para ninguém!
- Vá lá querido, só um! – O David afastava a sua cara da minha e eu tentava, a custo, segurar-lhe a cabeça. Apesar disso, não foi difícil juntar os nossos lábios, as nossas bocas já não respeitavam as nossas ordens e, quiséssemos nós beijarmo-nos ou não, elas tinham vontade própria.

Depois de uma longa troca de beijos, saímos finalmente daquela cama improvisada no sofá da sala. O David ajudou-me a arrumar tudo no sítio e ainda me tentou convencer a ir com ele para a banheira, convite que eu neguei peremptoriamente. As horas passavam e eu ainda tinha de preparar a mala para levar para Coimbra. Assim podia aproveitar o tempo para passar em casa dele depois de sair da empresa e antes de me fazer à estrada, ao final da tarde. Assim que o David saiu da casa de banho, eu fui tomar um banho e arranjar-me enquanto ele acabava de preparar o pequeno-almoço. Cheguei à cozinha de novo cabisbaixa. Durante aqueles minutos sozinha não foi fácil tirar as palavras azedas da Sílvia da minha cabeça. Voltava a respirar culpa por todos os poros, como há muito não acontecia. O David não ficou indiferente à minha tristeza e recebeu-me com um forte abraço.

- Vamo comer, você vai trabalhar, deixar passar o tempo e logo, logo vocês não vão mais lembrar dessa zanga. – O David olhou para o relógio e eu percebi que tinha de comer rapidamente. Sentámo-nos frente a frente e, pela primeira vez naquela manhã, reparei no seu ar cansado. Tive a certeza que também ele tinha dormido mal.
- Tenho que falar com a Sílvia ainda hoje, não posso ir para Coimbra com esse nó na garganta. Tenho de resolver este assunto rapidamente.
- Dá um tempo p’ra ela, Kika. Deixa ela colocar as ideias em ordem.
- Mas eu não posso deixar este assunto arrastar-se por muito mais tempo, David. Nós vivemos na mesma casa, ela é a minha melhor amiga, eu não tenho mais ninguém aqui. Se a Sílvia ficar zangada comigo, o que é que eu vou fazer?
- Como assim não tem mais ninguém? E eu sou o quê? – O David tinha levado aquela afirmação à letra, ficando mesmo magoado.
- Tu és um grande mas muito recente amigo, por quem me apaixonei loucamente e que estou a conhecer aos poucos. Não é a mesma coisa. A Sílvia conhece-me de olhos fechados, é uma irmã para mim. Da mesma forma que eu e o Gustavo não temos a mesma importância na tua vida, certo?
- Certo. Desculpa, ‘tava sendo bobo. Você tem toda a razão, desculpa.
- Não precisas de pedir desculpa. – Levantei-me e dei-lhe um beijo. – Vou só lavar os dentes e saímos, sim?
- Vai lá então. Não esquece de pegar a mala para colocar na bagageira.
- Não esqueço. – Respondi-lhe, já à entrada da casa de banho. Escovei os dentes e despedi-me depois do David já junto à porta do apartamento. Combinámos que ele sairia do prédio quinze minutos depois de mim. Àquela hora havia já movimento no elevador e nas escadas de acesso à garagem e, para evitar olhares curiosos, ele ficou com as chaves da minha casa e com o comando da garagem, que me entregaria ao final da tarde quando eu passasse por casa dele.


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Foram simplesmente em vão, todas as tentativas que fiz, ao longo do dia, para conseguir falar com a Sílvia. Ela não me atendia as chamadas, não me respondia às mensagens enviadas e eu começava já a desesperar. O dia de trabalho tinha voltado a ser de uma dureza indescritível. Por mais que me tentasse concentrar, o meu pensamento não tinha estado nunca naquela empresa e em todos os assuntos importantes que tinha para tratar. Por isso, a melhor maneira para descrever a minha saída da empresa é garantindo que o fiz a voar. Conduzi em direcção a casa do David para ir buscar as minhas chaves e despedir-me dele, com uma ténue esperança de encontrar por lá a Sílvia.
Estacionei o carro e entrei no elevador de coração acelerado. Aquela viagem até ao sétimo andar pareceu-me demasiado longa.

- Oi meu anjo, tudo bem? – Perguntou-me o David de sorriso rasgado, afastando a porta para a minha entrada.
- Olá. Sim, está tudo bem. – Afirmei de uma forma pouco convicta, fechando a porta atrás de mim.
- Hum, não ‘tá parecendo não. – Passando o braço à volta do meu corpo, o David abraçou-me e beijou-me carinhosamente. – Vamo’ para a sala, que eu vou pegar as suas chaves.
- Espera. – Interrompi-o apressadamente – o Gustavo está em casa?
- Está lá no quarto – ao ouvir aquelas palavras, um sorriso inundou-me os lábios… mas por pouco tempo – mas ‘tá sozinho! – Frisou o David, sabendo exactamente o que eu pretendia com aquela pergunta. – A Sílvinha já esteve aqui, mas foi embora há pouco. Disse que tinha um trabalho ainda esta noite. Você ainda não conseguiu falar com ela?
O David entrou na sala e eu segui-o, encostando-me na parede enquanto o via retirar as chaves e o comando de uma das gavetas do móvel por baixo da televisão. – Não está fácil. Vinha com esperanças de encontrá-la aqui. Queria mesmo esclarecer tudo antes de ir para Coimbra. – Soltei um longo suspiro, em jeito de resignação.
- Vai ver e é melhor assim. Cê vai para Coimbra, fica dois dias lá e quando voltar, tenho a certeza que a Sílvinha já vai tá’ querendo falar com você! – O David veio juntar-se a mim.
- Não sei. Que grande merda, eu sou mesmo um poço de problemas!
- Qué isso, Kika?! Deixa de bobagem. Vem cá, vem. – Aceitei a sugestão do David, aninhei-me no corpo dele e deliciei-me com as festinhas que ele me ia fazendo na cabeça. – Pára de falar essas coisas. – Pediu-me com um sorriso tranquilo.
- Desculpa… e obrigada. – Devolvi-lhe o sorriso.
- Ué… tá pedindo desculpas e agradecendo porquê?
- Oh David – olhei-o profundamente – tu sabes porquê. Desde que nos conhecemos que esta relação tem sido demasiado atribulada, com encontros, desencontros, lágrimas e tu tens sido sempre tão paciente. E eu conto-te sobre as maiores barbaridades que já fiz na minha vida e nem por um segundo encontrei qualquer palavra ou olhar teu que me julgasse. Isso é importante, sabes?
- Não sou eu que te vou julgar, Kika. É só com Ele que você vai ter de se acertar. – afirmou com o dedo indicador apontado para cima. - Escuta – o David segurou-me no queixo e olhou-me profundamente – ninguém está livre de escolher um caminho errado na vida, o importante é assumir que é errado e tentar dar um jeito de voltar para o caminho certo. E isso, você tem feito! E sabe essa culpa e essa dor que você sente aí dentro de você??? – Eu acenei a cabeça afirmativamente. – Não tem maior julgamento do que esse, não. – Ficámos ambos em silêncio durante largos minutos e só o beijo que David me deu interrompeu aquele momento.
- Tenho de ir, David, está a ficar tarde e a viagem é longa. – Rodei o corpo e comecei a dirigir-me à porta. O David veio logo atrás de mim.
- Guarda as chaves, antes que esqueça. E a mala, você pegou?
- Sim, está aqui. – Retorqui, apontando para a carteira que segurava na mão direita.
- Não é essa não. A mala de viagem que ‘tava no corredor da sua casa… cê pegou quando saiu?
- Sim, acho que sim.
- Cê acha ou tem certeza?
- Hum… eu acho… que tenho a certeza. – Soltei uma gargalhada e despedi-me dele com um beijo apaixonado.
- Maluca, viu. Dirige com cuidado e quando chegar lá me liga, tá combinado?
- Sim, claro. Boa sorte para o jogo de amanhã, mas só para ti, não é para a equipa.
- Ah cala a boca, oh lagartixa! – Ordenava o David, silenciando-me com um beijo. – Faz boa viagem, meu anjo. Te amo.
- Eu também… – vi por breves instantes um brilho especial no olhar d David – … gosto muito de ti. – Não indiferente à tristeza que depressa o consumiu, beijei-o apaixonadamente. – Adoro-te, meu caracolinhos! Xau Gu. – Gritei, por entre os leves beijos que ia trocando com o David antes de abrirmos a porta de casa. Ainda ouvi a resposta do Gustavo ao fundo do corredor, voltei a beijar o David, a contemplar por mais uns instantes aquele sorriso carinhoso que tão facilmente me aquecia o coração e saí finalmente.

Desci as escadas em jeito de corrida, não tanto pela pressa que tinha em viajar para Coimbra, mais pela ânsia de confirmar se de facto tinha guardado a mala de viagem na bagageira do carro. E se o meu dia estava a correr mal, ficou ainda pior assim que abri o carro e vi a bagageira vazia. “Merda, Kika, como é que te foste esquecer da porcaria da mala?”, rosnei por entre dentes. Entrei no carro e segui viagem até casa, irritada com o meu esquecimento e apavorada só de imaginar o trânsito que iria apanhar para passar Lisboa, num final de tarde de sexta-feira.
Em passo acelerado, entrei no prédio e esperei pelo elevador. Ainda não tinha conseguido recuperar da corrida nas escadas do prédio do David e, na verdade, aqueles dois dias sem fumar ainda não surtiam qualquer efeito na minha condição cardiorrespiratória, que se ressentia claramente das quantidades exacerbadas de nicotina que eu havia consumido nos últimos dez anos da minha vida.
A espera pelo elevador não foi longa, tal como não o foi a viagem até ao sétimo andar, onde o agradável cheiro a vários cozinhados assinalava a hora de jantar e despertava o trabalhar do meu estômago, mal aconchegado com a sopa ingerida apressadamente ao almoço. Coloquei as chaves na fechadura sem imaginar, por momento algum, que talvez aquela miscelânea de aromas fosse também um sinal de que o meu jantar teria lugar naquele cómodo apartamento da margem sul e não em Coimbra, como previsto.
Assim que bati com a porta, vi a Sílvia sair, hesitante, do seu quarto. Encontrei na minha amiga um olhar triste, acentuado pelas olheiras arroxeadas que sobressaíam do moreno claro da sua pele. Fiquei feliz de a ver e acho que foi o brilhozinho nos meus olhos, provocado por tamanha felicidade, que demonstrou à minha amiga que aquele havia sido um encontro inesperado para ambas. A Sílvia caminhou, então, calmamente, pelo corredor, entrando na sala sem me olhar e eu segui-a atentamente. Soubemos, naquele exacto momento, que aquela conversa não iria mais ser adiada. E, afinal, a cidade dos estudantes podia esperar… a nossa amizade não!


Olá,
esta é a primeira vez que ouso escrever qualquer comentário no final do capítulo, mas tenho mesmo de o fazer. Por vocês! Pelo carinho, pelas palavras sempre simpáticas, pelo tempo que dispensam a ler o que eu escrevo, pelas visitas que continuam a fazer ao meu blogue, por acompanharem a história, mesmo que nos últimos tempos eu demore tanto a actualizá-la. E é sobretudo por este último motivo que eu tenho mesmo de vos agradecer. O último capítulo que postei foi há mais de um mês, no entanto, todos os dias as visitas ao blogue aumentam significativamente. E isso sabe tão bem! Como é tão bom ter tantos comentários em cada capítulo novo. Portanto, muito obrigada a todas (eventualmente a todos J) por continuarem a acompanhar a minha fanfic. Espero que continuem a ler, a comentar, a opinar…
Beijinhos
Ana M.

10 comentários:

  1. Como esperei por este capítulo, mas tenho a dizer que a espera de um mês valeu bem a pena! :)
    Como sempre nunca desiludes e este capítulo é mais uma prova disso, está lindissimo como sempre!
    A história fascina e a escrita é simplesmente deliciosa! :D

    Agora fico à espera do próximo!
    Beiinhos ^^

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  2. Já tinha saudades de mais um capitulo teu, Ana !!
    Como sempre ADOREI, esta' história é linda e a tua maneira de escrever torna-a mais linda ainda ..
    Continua, fica a espera de mais ..

    BjnhO
    AdrianaC.

    PS: Gostei muito também da nossa conversa no chat .. :D

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  3. Já tinha saudades de ler qualquer coisa tua, um mês é muito tempo, mas valeu apena esperar porque o capitulo tá excelente,como sempre. Adoro a maneira como escreves, com frases simples e directas, fiquei curiosa em relação à conversa destas duas, de certeza que vai ser outro daqueles momentos intensos a que já nos habituaste.Só te peço uma coisinha,se fôr possível, não demores mais um mês, pode ser?
    Continua,
    Bjs

    Fernanda

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  4. Aiii adoro, adoro, adoro!
    Escreves tão bem! God! Já tinha tantas saudades de ler mais um delicioso capítulo teu... e este serviu perfeitamente para me matar o apetite! ahhahah :P
    Vê lá se não demoras tanto a postar que o meu coração assim não aguenta de tanta ansiedade!

    Ah é também para te dar a conhecer a minha nova fic que ainda vai no inicio, aqui fica: http://ijustkeepbreathing.blogspot.com/ conto lá contigo, és sempre bem-vinda! :)

    Beijinhos e continua!
    ass. Joana do chat :P

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  5. Está perfeito *-*

    Beijinhos :)

    http://onedirectionfanficpt.blogspot.com/

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  6. Menina Ana isto lá é forma de terminar o capítulo???

    Passa uma pessoa tanto tempo sem ler algo teu para depois chegarmos ao fim e desejar ainda mais :)

    Compreendo que não é fácil escrever sempre que queremos, temos a nossa vida e essa sim é real LOL

    Mas vê lá se consegues postar rapidinho sff

    A história é linda e a foram como escreves é ainda mais bela :)

    Continua

    Bjs

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  7. Ola!!!!


    Bem dei agora de caras com o teu blog ! E bem como sou uma curiosa de primeira, vou começar a ler , a tua história , para dar a minha opinião ! :)

    http://luta-por-um-sonho.blogspot.com/


    Beijinhos !

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  8. Amei!
    Ja tinha saudades de um capitulo!
    Amo a tua historia!
    Quero mais sim? :)
    Beijinhos

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  9. Olaaaa!!!!! Ameii a tua história :) ! Está magnifica :p , podes contar comigo para ler e comentar esta maravilhosa história :) !

    Continua :p


    Beijinhos


    http://luta-por-um-sonho.blogspot.com

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  10. Hoje quando abri o blog do David e vi que tinhas estado no chat só consegui pensar em capitulo novo e não é que foi mesmo.
    Não podes estar tanto tempo sem publicar ;)
    Lindo!!! Já sabes que sou visita constante, quase diária no teu blog à procura de novos capitulos ;)
    Beijinhos

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